Te gosto, sem mais, por te gostar, somente
E te gostando tanto, com um gostar ardente
gosto-te mais do que me gosto, e sofro
neste gostoso alento de degustar teu gosto
E de gostar-te tanto, de te gostar sem medo
eu gosto até de só lembrar teu rosto
E ao te gostar de longe, de te gostar tão cedo
gosto-te o dobro que te tenho dito
gosto-te tal qual coração aflito
gosto-te mais do que eu teria gosto
-- João Otero - 30-out-09 --
30 outubro 2009
25 outubro 2009
Poesia: Sonhos
Sonhos
..São mais desvairios de um maluco insistente
a provocar o ócio desta impotente rotina;
a projetar memórias mais coloridas na retina
de um futuro errante e quase que ausente
E o presente, lá se vai... Nem vi
Quem sabe um dia apareça de repente
naquele canto onde eu talvez me sente
para rimar os sonhos que eu vivi
-- João Otero - 25-out-09 --
..São mais desvairios de um maluco insistente
a provocar o ócio desta impotente rotina;
a projetar memórias mais coloridas na retina
de um futuro errante e quase que ausente
E o presente, lá se vai... Nem vi
Quem sabe um dia apareça de repente
naquele canto onde eu talvez me sente
para rimar os sonhos que eu vivi
-- João Otero - 25-out-09 --
23 outubro 2009
poesia: Se o teu pão fosse ázimo
Se o teu pão fosse ázimo
não me cheiraria a pão
Me alimentaria a alma
e não algum coração
Se o teu pão fosse ázimo
o tomaria em tua mão
E não de alguns pedaços
rasgados com aflição
Se o teu pão fosse ázimo
me elevaria à imensidão
Não a um sufocante claustro
de liberta privação
Se o teu pão fosse ázimo
Mas não
-- João Otero - 23-out-09 --
não me cheiraria a pão
Me alimentaria a alma
e não algum coração
Se o teu pão fosse ázimo
o tomaria em tua mão
E não de alguns pedaços
rasgados com aflição
Se o teu pão fosse ázimo
me elevaria à imensidão
Não a um sufocante claustro
de liberta privação
Se o teu pão fosse ázimo
Mas não
-- João Otero - 23-out-09 --
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