As bocas banguelas têm mais sorrisos
As bocas das crias, dos velhos, dos pobres
Se vestem de um manto mais nobre
Do que esses de esmaltes lisos
Não têm caninos tão fortes,
Não refletem externos brilhos,
Não prendem a feroz língua
A boca banguela não míngua seu juízo
As bocas das crias, dos velhos, dos pobres
Não amarelam um sorriso...
-- João Otero - 22-jun-10 --
22 junho 2010
16 junho 2010
texto: Meias Brancas
Meias Brancas
Hoje pela manhã eu descobri sem-querer a solução para o problema do lixo no mundo: meias brancas!
As meias brancas têm a propriedade de sumir com o passar do tempo. Se acondicionarmos todo o lixo do mundo dentro de meias brancas - vupt! - solucionamos o problema do lixo!
...Minha última teoria é a de que as canetas Bic são fabricadas com meias brancas embutidas. Mas é uma hipótese ainda necessitando observações adicionais.
(Isso se elas não sumirem antes...)
-- João Otero - 16-jun-10 --
Hoje pela manhã eu descobri sem-querer a solução para o problema do lixo no mundo: meias brancas!
As meias brancas têm a propriedade de sumir com o passar do tempo. Se acondicionarmos todo o lixo do mundo dentro de meias brancas - vupt! - solucionamos o problema do lixo!
...Minha última teoria é a de que as canetas Bic são fabricadas com meias brancas embutidas. Mas é uma hipótese ainda necessitando observações adicionais.
(Isso se elas não sumirem antes...)
-- João Otero - 16-jun-10 --
10 junho 2010
Olhinhos Minguantes
Olhinhos minguantes -
Como os ciclos enluarados
Dessas minhas paixões retumbantes
Que se camuflam volta e meia em mim
No ocidente, lá praqueles lados...
Onde é renascente - flagelado mas sorridente -
Este meu velho coração cansado
Destas agruras sem-fim
Que vão e vêm, e vêm e saem...
Vazantes como a maré
Perene ciclo constante de novas dores poentes
Mas a espumar-me novamente o peito e a reforçar a minha fé,
...Lá: olhinhos de dó, de pena, de graça;
meiguice; cachaça na mesa dum bar
Tu, extraviadas num canto,
E eu contemplando de longe
À duas mesas de distância, o teu olhar
-- João Otero - 9-jun-10 --
Como os ciclos enluarados
Dessas minhas paixões retumbantes
Que se camuflam volta e meia em mim
No ocidente, lá praqueles lados...
Onde é renascente - flagelado mas sorridente -
Este meu velho coração cansado
Destas agruras sem-fim
Que vão e vêm, e vêm e saem...
Vazantes como a maré
Perene ciclo constante de novas dores poentes
Mas a espumar-me novamente o peito e a reforçar a minha fé,
...Lá: olhinhos de dó, de pena, de graça;
meiguice; cachaça na mesa dum bar
Tu, extraviadas num canto,
E eu contemplando de longe
À duas mesas de distância, o teu olhar
-- João Otero - 9-jun-10 --
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