Um amor fajuto. Desses de se querer ficar junto mesmo sem entender o porquê daquela dor insistente no peito onde devia ter só alegria. Mas daí, um dia, a gente acorda com olhos despertos, com olhos de ver, e percebe direito que quem tinha algo ali no lado esquerdo era só você. E a gente percebe que aquilo que nos fizeram crer não era exatamente bem aquilo... "Como que o meu grande amor mentiu pra mim?". "Bem, talvez não fosse tanto meu o amor assim", a gente se questiona. E logo em seguida meio que se desapaixona. E pronto: nasceu um desenganado. Mas a vida é uma longa estrada, com caminhos mil, para quem tem o olho inchado mas a alma juvenil. E depois que a gente murcha os olhos e vê que quase se perdeu na vida por um triz... um dia a gente se apruma e tenta... A gente sempre tenta mais uma vez ser feliz.
-- João Otero - 24-dez-2013 --
24 dezembro 2013
16 dezembro 2013
14 dezembro 2013
Queria agora
sonhos compartilhados
dar um presente
abraço sincero
viver uma vida
os sons da minha terra
minha metade
um chalé
paz
uma pêra
11 dezembro 2013
10 dezembro 2013
Casca
hein, lua? não... tão longe, tão longe...
deixa eu querer essa areinha aqui da praia
tão gostosa de pisar
aqui na praia não tem flores, não tem borboletas
tem o mar...
mas não vou lá não (não tem nada lá!)
deixa eu ficar aqui na praia
comendo meu maracujá
aliás, uma vez já quis ser flor
mas olhando assim, quero ser fruta
uma fruta até bonita, vá lá
mas uma fruta com casca
é... quero ter casca
-- João Otero - 10-dez-2013 --
deixa eu querer essa areinha aqui da praia
tão gostosa de pisar
aqui na praia não tem flores, não tem borboletas
tem o mar...
mas não vou lá não (não tem nada lá!)
deixa eu ficar aqui na praia
comendo meu maracujá
aliás, uma vez já quis ser flor
mas olhando assim, quero ser fruta
uma fruta até bonita, vá lá
mas uma fruta com casca
é... quero ter casca
-- João Otero - 10-dez-2013 --
04 dezembro 2013
03 dezembro 2013
Toques
A minha vida
é um poema sem fim
Tudo o que eu toco
toca em mim
E eu toco da vida
tudo o que é ruim
Bem, nem sempre
é assim...
Às vezes,
o toque vem fundo
no rim
Mas eu sei que é breve
da vida
a estadia
E tem sempre uns beijinhos
guardados
no outro dia
-- João Otero - 3-dez-2013 --
é um poema sem fim
Tudo o que eu toco
toca em mim
E eu toco da vida
tudo o que é ruim
Bem, nem sempre
é assim...
Às vezes,
o toque vem fundo
no rim
Mas eu sei que é breve
da vida
a estadia
E tem sempre uns beijinhos
guardados
no outro dia
-- João Otero - 3-dez-2013 --
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