venha meu anjo,
e dance o teu ventre
por entre essas mesas
e seja a beleza
por entre essas taças
desalma-me o dia
desarma-me o punho
desfaça a tristeza
que ia em meu cunho
(e eu sigo vidrado no jeito que passas...)
venha meu anjo,
com tua silhueta
sineta dos sonhos
que eram tristonhos
até teu olhar
dilata-me o instante
destrata-me o beijo
que eu pressuponho
ante o teu desejo
(...mas não me censures só por te beijar!)
-- João Otero - 31-out-10 --
31 outubro 2010
28 outubro 2010
Loucura
cada qual mulher tem sua vil loucura
e eu, com meus cascudos, não entendo nada...
numas sei que fui a loucura provocante
mas de outras eu tive a loucura provocada
vêm com apetrechos, cheias de frescura
uma, de varrida, me deixou por nada
mas depois voltou, cheia de ternura
sendo inda mais louca e se jurando fada
cada qual mulher, uma loucura errante;
cada tal loucura que se faz por nada...
uma, que me amava, se mentia pura
outra, nao me disse e me perdeu na estrada
-- João Otero - 24-28/out/10 --
e eu, com meus cascudos, não entendo nada...
numas sei que fui a loucura provocante
mas de outras eu tive a loucura provocada
vêm com apetrechos, cheias de frescura
uma, de varrida, me deixou por nada
mas depois voltou, cheia de ternura
sendo inda mais louca e se jurando fada
cada qual mulher, uma loucura errante;
cada tal loucura que se faz por nada...
uma, que me amava, se mentia pura
outra, nao me disse e me perdeu na estrada
-- João Otero - 24-28/out/10 --
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