derrete coração no suor do vidro
que já não há nenhum sentido
nessa tua marca de dedos
não foste esculpido
na face eterna dos rochedos
vieste pra escorrer
entre o sangue da paixão e nó dos medos
que me apertam a barriga
vieste para descer pelo ralo, foste comida
que alimentou, mas passageiro
o meu regalo
que já não há nenhum sentido
nessa tua marca de dedos
não foste esculpido
na face eterna dos rochedos
vieste pra escorrer
entre o sangue da paixão e nó dos medos
que me apertam a barriga
vieste para descer pelo ralo, foste comida
que alimentou, mas passageiro
o meu regalo
-- João Otero - 5-jul-2015 --