18 novembro 2009

Meus Amores e seus Horrores

Meus amores têm horrores,
cada qual com seu cantar
Tamborilem seus tambores
quando os virem desfilar
Corneteiem aos quatro ventos
minhas dores, meu pesar
Cada qual dos meus amores
tem seu horror singular
E àquele amor que profira
silêncios ao me chamar
Àquele que com ausência
de carícias me tocar
Esse amor terá de mim
amores sem fim
que eu vou lhe dar!

-- João Otero - 18-nov-09 --